Fábio tremonte
Foto: Ana Pigosso
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Fábio Tremonte [1975] Artista e curador. Bacharel, mestre e doutorando em artes visuais na Escola de Comunicações e Artes de Universidade de São Paulo.
Escolhi a arte pela possibilidade de não precisar me tornar um especialista. Cozinheiro de manhã, antropólogo de tarde, DJ de noite, e assim por diante. Percorro trajetos atravessados pela culinária, antropologia, pedagogia e termino sempre na pista de dança. Busco nesses encontros pensar em possibilidades inter-, trans-, pós-, e in-disciplinaridades. Também estou atento a conhecer e entender os vários mundos que habitam esse mundo e nas relações entre plantas, animais e outros que-não-humanos. Mantenho projetos de duração imprevista: valderramas_project, Deriva culinária, Escola da Floresta. Junto gente para fazer junto na cozinha, na escola, na pista de dança, mas isso não é tudo.
Em 2022, inicio o Práticas de composição [laboratório de performance, movimento e expressão] em parceria com Filipe Barrocas. Em 2021, iniciei o pedagogia em público em parceria com Mônica Hoff e também sou curador do programa pedagogia infinita de Aeromoto, Cidade do México. Desde 2020, proponho um programa chamado de Práticas Compartidas, processos de formação de zonas comunitárias difusas, fazeres e saberes comunais e lugar de formação e auto formação compartilhados. Em 2020, fui curador pedagógico do Valongo Festival da Imagem, edição suspensa pela pandemia. Em 2019, apresentei a oficina No sea curioso! no Seminário internacional Pedagogias de la contigencia no MUAC na Cidade do México; coordenei a programação da Escola de Arte Útil de Tania Bruguera na exposição Somos muit+s: experiências de coletividade na Pinacoteca, em São Paulo. Em 2018, fui artista residente na Social Soups, a comida como transformação social, em Gênova, Itália. Na Patagônia argentina, fui curador da Residencia Artistica Barda del Desierto das edições de 2017, 2018 e 2019. Fui curador educativo da segunda edição da Trienal de Artes Frestas - Entre pós-verdades e acontecimentos no Sesc Sorocaba, em 2017. Atuei como coordenador de atendimento educativo nas seguintes instuições: Instituto Tomie Ohtake [2015], 28ª Bienal de São Paulo [2008], Itaú Cultural [2005 - 2006]. Dentre as publicações educativas que produzi, destaco: Anotações para a educação lembrar-se arte e política (e a arte lembrar-se política e educação - e a política lembrar-se arte e educação) para a exposição Entrevendo de Cildo Meireles, no Sesc Pompéia, 2019 [em co-autoria com Valquiria Prates] e Um guia para imaginar outras possíveis escolas para a exposição Trienal de Artes - Entre pós-verdades e acontecimentos no Sesc Sorocaba, 2017. Em 2016, traduzi o texto Como fazer? de Tiqqun [em colaboração com Fernando Scheibe e Kamilla Nunes]. Entre 2011 e 2014 fui professor de artes no ensino fundamental da Escola Ágora, em Cotia,SP.
Dentre as exposições que participei, destaco as individuais: Tenemos que pensar/We must Think na Correlación Contepóranea, Lima, Peru [2021]; Somos todos riscadores na Periscópio Arte Contemporânea [2019]; Delírio Tropical na UnimediaModern em Gênova, Itália; Escola da Floresta [Leitura do Relatório Figueiredo] na Oficina Cultural Oswald de Andrade [2016]; Domingo, na Periscópio Arte Contemporânea, Parágrafo único na Pivô e Propriedade de uso comum no Ateliê 397 [2015]; Camuflagem na fachada da Galeria Vermelho [2007], Vista para o mar no Centro Cultural São Paulo [2006], Paisagem #4 no Paço das Artes [2005]. Também, participei de diversas exposições coletivas no Brasil, destacando Ninguém vai tombar nossa bandeira, pelas ruas da cidade de São Paulo durante o carnaval de 2021; A queda do céu na Caixa Cultural de Brasília [2019]; Arte Democracia Utopia no Museu de Arte do Rio e Estado(s) de Emergência no Paço da Artes [2018]; As Bandeiras da Revolução – Pernambuco 1817/2017 na Fundação Joaquim Nabuco [2017]; Agora somos mais de mil no Parque Lage e Terra Falsa no Coletor [2016]; Como diz o outro no Coletor, Hipótese e Horizonte no Observatório [2015]; Partir do Errar na Galeria Pilar, Taipa-tapume na Galeria Leme e Deslize - Surf Skate no Museu de Arte do Rio [2014]; Não mais impossível no CCBNB de Fortaleza, Técnicas de desaparecimento, próximo a Guantánamo, Cuba e Abre-alas na A Gentil Carioca [2012]; Porque sim. na Galeria Millan e Exposição de Verão na Galeria Silvia Cintra + Box4 [2011]; 15º Salão da Bahia no MAM Bahia [2008]; Panorama da Arte Brasileira no MAM São Paulo com o Grupo EmpreZa e Ocupação no Paço das Artes [2005]; Artista Personagem no Mariantônia [2004], Vizinhos na Galeria Vermelho [2003] e 9º Salão da Bahia no MAM Bahia com o projeto rejeitados [2002]. Em 2001, fui um dos criadores do grupo empreZa, que integrei até 2007. Destaco duas coleçōes nas quais tenho trabalhos no acero: Banco do Nordeste do Brasil em Fortaleza, CE e Madeira Corp. na Ilha da Madeira, Portugal
Recentemente, comecei a fazer tapeçaria.
Prefiro escrever em portunhol.
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Fábio Tremonte [1975] Artist and curator. Bachelor, master and doctoral candidate in visual arts at the School of Communications and Arts of the University of São Paulo.
I chose art for the possibility of not having to become an expert. Cook in the morning, anthropologist in the afternoon, DJ at night, and so on. I walk paths crossed by cuisine, anthropology, pedagogy and always end up on the dance floor. I seek in these meetings to think about inter-, trans-, post-, and in-disciplinary possibilities. I am also attentive to know and understand the various worlds that inhabit this world and the relationships between plants, animals and other than-humans. I maintain projects of unforeseen duration: valderramas_project, Deriva Culinary, Escola da Floresta. I get people together to do things together in the kitchen, at school, on the dance floor, but that's not all.
In 2022, I start the Practices of composition [performance, movement and expression laboratory] in partnership with Filipe Barrocas. In 2021, I started Pedagogy in Public in partnership with Mônica Hoff and I am also the curator of the Infinite Pedagogy program in Aeromoto, Mexico City. Since 2020, I propose a program called Shared Practices, processes of formation of diffuse community zones, communal practices and knowledge and a place of shared formation and self-education. In 2020, I was the pedagogical curator of Valongo Festival da Imagem, an edition suspended by the pandemic. In 2019, I presented the workshop No sea curious! at the international seminar Pedagogies de la contingencia at MUAC in Mexico City; I coordinated the programming of the Escola de Arte Útil de Tania Bruguera in the exhibition Somos muit+s: experiences of collectivity at the Pinacoteca, in São Paulo. In 2018, I was artist-in-residence at Social Soups, food as social transformation, in Genoa, Italy. In Argentine Patagonia, I was curator of the Residencia Artistica Barda del Desierto for the 2017, 2018 and 2019 editions. educational services at the following institutions: Instituto Tomie Ohtake [2015], 28th Bienal de São Paulo [2008], Itaú Cultural [2005 - 2006]. Among the educational publications I produced, I highlight: Notes for education to remember art and politics (and art to remember politics and education - and politics to remember art and education) for the exhibition Entrevendo by Cildo Meireles, at Sesc Pompéia, 2019 [co-authored with Valquiria Prates] and A guide to imagine other possible schools for the exhibition Trienal de Artes - Between post-truths and events at Sesc Sorocaba, 2017. In 2016, I translated the text Como faz? by Tiqqun [in collaboration with Fernando Scheibe and Kamilla Nunes]. Between 2011 and 2014 I was an art teacher in elementary school at Escola Ágora, in Cotia, SP.
Among the exhibitions I participated, I highlight the individual ones: Tenemos que pense/We must Think at Correlación Contepóranea, Lima, Peru [2021]; We are all scribes at Periscope Arte Contemporânea [2019]; Tropical Delirium at UnimediaModern in Genoa, Italy; Escola da Floresta [Reading the Figueiredo Report] at Oficina Cultural Oswald de Andrade [2016]; Domingo, at Perivisão Arte Contemporânea, Sole paragraph at Pivô and Property for common use at Ateliê 397 [2015]; Camouflage on the façade of Galeria Vermelho [2007], Sea view at Centro Cultural São Paulo [2006], Landscape #4 at Paço das Artes [2005]. Also, I participated in several group exhibitions in Brazil, highlighting Nobody will topple our flag, through the streets of the city of São Paulo during the 2021 carnival; The fall of the sky at Caixa Cultural de Brasília [2019]; Arte Democracia Utopia at the Rio Art Museum and State(s) of Emergency at Paço das Artes [2018]; The Flags of the Revolution – Pernambuco 1817/2017 at Fundação Joaquim Nabuco [2017]; Now there are more than a thousand in Parque Lage and Terra Falsa no Coletor [2016]; As the other says in Collector, Hypothesis and Horizon at the Observatory [2015]; From Errar at Galeria Pilar, Taipa-tapume at Galeria Leme and Deslize - Surf Skate at Museu de Arte do Rio [2014]; No more impossible at CCBNB in Fortaleza, Técnicas de disappearance, near Guantánamo, Cuba and Abre-alas at A Gentil Carioca [2012]; Because yes. at Galeria Millan and Summer Exhibition at Galeria Silvia Cintra + Box4 [2011]; 15th Salão da Bahia at MAM Bahia [2008]; Panorama of Brazilian Art at MAM São Paulo with Grupo EmpreZa and Ocupação at Paço das Artes [2005]; Artist Character at Mariantônia [2004], Neighbors at Galeria Vermelho [2003] and 9th Salão da Bahia at MAM Bahia with the project rejected [2002]. In 2001, I was one of the creators of the empreZa group, which I was part of until 2007. I highlight two collections in which I have works at the steel mill: Banco do Nordeste do Brasil in Fortaleza, CE and Madeira Corp. in Madeira Island, Portugal
Recently, I started making tapestry.
I prefer to write in Portunhol.