Dora Longo Bahia

 

 
 

 

Nascida em São Paulo, 1961, Dora Longo Bahia é uma artista multimídia com experiência nas áreas de cenografia, ilustração e performance.

Em 1987, concluiu o curso de licenciatura em educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), onde foi aluna de Nelson Leirner (1932). Nessa época, a artista produziu trabalhos de gravura em metal com imagens que se referem a heróis de histórias em quadrinhos.

Desde a década de 1990, suas pinturas relatam sua condição urbana ao tratar de temas como violência, sexo e morte. Entre 1992 e 1995, toca baixo na banda Disk-Putas, com a qual, além das apresentações, realiza performances. Participa de exposições no Brasil e em países, como Holanda, Argentina e México. É professora de pintura na Faap de 1994 à 2013 Em 1997 participa da 6ª Bienal de Havana, no Centro de Arte Contemporáneo Wifredo Lam.

A artista utiliza várias técnicas - pintura, fotografia, vídeo -, mas se define como uma produtora de imagens. Muitas de suas pinturas são feitas com base em fotografias projetadas em um suporte bidimensional. O uso da figuração é um aspecto importante em sua obra, que chama a atenção para a materialidade e a ação do tempo a que estão destinadas as imagens.

Das exposições individuais, destacam-se: “Cinzas”, Galeria Vermelho (São Paulo, SP, 2017), “Escalpo Carioca”, Galeria Vermelho (São Paulo, SP, 2011), “Trash Metal”, Galeria Vermelho (São Paulo, SP, 2010), “AcordaLice”, Galeria Luisa Strina (São Paulo, SP, 2006) e “Marcelo do Campo 1969-1975”, Centro Cultural Maria Antônia (São Paulo, SP, 2003).

Das coletivas, destacam-se: Avenida Paulista (MASP, São Paulo, 2017), “Flam”, Arti et Armiticiae (Amsterdam, Holanda, 2012), “The Spiral and the Square”, Trondheim Kunstmuseum (Trondheim, Noruega, 2012), “Licht”, Nieuwe Vide (Haarlem, Holanda, 2011), “Los Matices Del Por Qué”, Museo de los Metales (Cuenca, Equador, 2011) e “MDE11”, Museo de Antioquia (Medellín, Colômbia, 2011).

Dora Longo Bahia é representada pela Galeria Vermelho.