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A Casa Chama é uma organização civil que surgiu durante o “vira-voto” das eleições presidenciais de 2018 objetivando o fortalecimento de pessoas trans. 

Em 2019, a instituição promoveu 344 ações - protagonizadas por essa população - segmentadas nas áreas de formação de rede, atendimentos de saúde, projetos culturais e assistências jurídicas, atingindo cerca de 4.000 pessoas diretamente. 

Embora a construção de rede tenha sido, até agora, o maior investimento da Casa Chama - como é comum a instituições que estão nascendo - a promoção e a elaboração de eventos e conteúdos culturais são dois dos principais objetivos da Casa Chama. Em 2019, foram promovidas 74 ações destinadas à cultura e, apesar das diferentes temáticas e proporções, todas foram extremamente potentes na elaboração de conteúdo. 

Formada por visitas guiadas em museus e espaços culturais, oficinas que promovem autonomia, encontros seguros, acolhimentos, festivais e rodas de discussão, a história da Casa Chama vem sendo escrita enquanto são mapeadas necessidades da população transvestigênere e são articuladas ações que dão visibilidade a essas necessidades, para uma vida digna em sociedade. 

Atualmente, cerca de 50 pessoas trans são assistidas de forma presencial pela organização. Em paralelo, cerca de 210 pessoas trans são acompanhadas remotamente: 90% delas residem na cidade de São Paulo, estando 85% em situação de profunda vulnerabilidade social.

Sabe-se que a população transvestigênere brasileira, composta por pessoas transgênero, transexuais e travestis, é marginalizada e consequentemente extremamente vulnerabilizada. Com o agravamento de uma pandemia como a gerada pelo COVID-19, a situação piora muito e não permite que as pessoas assistidas pela Casa Chama trabalhem adequadamente, pois grande parte dos nossos assistidos sobrevivem de trabalhos artísticos, prestação de serviços em eventos, atividades informais e, para uma grande parte, a única opção é a prostituição. 

Como consequência, percebe-se que as necessidades geradas aumentam suas vulnerabilidades: enquanto muitos estão desempregados, alguns estão sendo despejados, e outros não possuem moradia fixa. Todos estão dependendo de amparo externo e coletividades.

QUEM ACOLHE É ACOLHIDO, E QUEM É ACOLHIDO ACOLHE!!!

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